Desde 17/5, esta FOLHA recebeu denúncia de descarte de lixo eletrônico na rua Kléber Rocha, na antiga Central, em trecho calçado no entorno da futura sede do Campus/PN do IFMG. Nossa Reportagem fotografou cinzas numa calçada, e um transeunte disse que o entulho teria sido removido.
Com nova denúncia, já no fim de semana, outra vistoria permitiu a localização de carcaças de computadores e seus acessórios jogados num matagal vizinho.
Morador das imediações, Sérgio Santana disse que, “com alguns telefonemas”, denunciou o caso à Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Para ele, o fato de aquele trecho ser ermo facilita a ação dos “inimigos do meio ambiente e da saúde”, pois as carcaças acumulam água e servem de criadouro para mosquitos da dengue.
Perto dali, na sede do IFMG, o seu diretor, Leonardo Paiva Barbosa, lamenta este tipo de vandalismo. Ele próprio já denunciou “bota-fora” de lixo e entulho naquela região e mais ainda: “Nesta semana, relatei, perante a Prefeitura, o aumento de consumo de drogas nas ruas do entorno, especialmente no trecho vizinho, onde há mais de dois meses duas carretas estão paradas.”
A esta FOLHA, o secretário de Meio Ambiente, Bruno de Oliveira do Carmo, disse que há mobilização para identificar quem usa aquele local e outros como “bota-fora” de lixo eletrônico. Para tanto, ele conta com denúncias pela comunidade, caso haja flagrante do descarte.